Arte contemporânea em Londres

Das dezenas de museus que existem em Londres, a Tate Modern, na minha opinião, é um dos melhores. Não é muito grande, o que permite uma visita rápida e pontual e tem uma coleção de arte contemporânea incrível, organizada por movimentos artísticos (e não necessariamente por ordem cronológica), trazendo na entrada de cada sala uma explicação muito interessante sobre cada movimento e sobre as influências do período sobre os artistas.

As obras vão de Picasso a Dalí, de Warhol a Matisse, de Kandinsky a Ai Weiwei, contemplando algumas das mais importantes peças de arte moderna de 1900 até os dias de hoje. Uma verdadeira aula para quem gosta de arte e um passeio muito legal até para quem não entende do assunto, pois uma rápida visita vai permitir que se conheça alguma coisa sobre alguns dos nomes mais famosos dos séculos 20 e 21.

Nude, Green leaves and Bust (also known as Bust Nude with Sculptor's Turntable), uma das telas mais bonitas que já vi do Picasso, pintada em 1932

Assim como os outros grandes museus da cidade, a Tate Modern é gratuita (exceto para mostras especiais, como a de Miró, que acabou de acontecer e as do polêmico Damian Hirst e de Edvard Munch, ambas marcadas para o ano que vem) e abre de domingo a quinta das 10 às 18 e às sextas e sábados, das 10 às 22. O endereço é: Bankside. London SE1 9TG , fone: 020 7887 8888.

Ah, e para quem gosta, a lojinha do museu tem vários livros de arte e design, além de objetos assinados e instalações. Algumas das coisas que estão à venda lá:

Reprodução da famosa escultura Love, de Robert Indiana

Bolsa com ilustração de Louise Bourgeois

Vinte anos de Louboutin

Está para nascer a mulher que não ame sapatos. Principalmente se eles tiverem a sola vermelha e a assinatura de Christian Louboutin, sapateiro francês que cria peças únicas, pelas quais muita mulher largaria a família.

Vendidos a preço de ouro em diversos países (inclusive no Brasil, onde custam mais do que o dobro do que na Europa e, mesmo assim, há absurdas filas de espera pelos modelos mais disputados), as criações de Louboutin podem ser vistas hoje nos pés de celebridades, atrizes, modelos e jet-setters em todo o mundo.

Para comemorar os 20 anos de sucesso do estilista, o Design Museum de Londres preparou uma retrospectiva incrível com as peças mais icônicas de Louboutin. A mostra, que estreará em março de 2012, deve trazer além dos sapatos e acessórios, alguns croquis, inapirações e detalhes do seu processo de produção. Imperdível para as fãs das belas solas vermelhas!

* No Brasil, os sapatos de Louboutin podem ser encontratos no Shopping Iguatemi, em São Paulo ou em Brasília. Na França natal do estilista, a loja principal fica na 68 rue du Faubourg Saint Honoré, perto do Palais de l’ Elysèe, em Paris. Não estranhe se passar em frente e encontrar uma fila de mulheres em frente à porta fechada da loja: para manter a qualidade de atendimento, eles só recebem poucas clientes por vez, então a fila é diária e constante, proporcional ao sucesso dos sapatos do mestre.

Sol na Europa nesta época do ano? Só no sul da Espanha

Uma das regiões mais interessantes da Espanha é o sul, também conhecida como Costa do Sol, pela quantidade de horas ensolaradas por ano e pela temperatura sempre agradável. Mesmo já tendo acabado o verão europeu, nesta época do ano ainda dá para curtir esta parte linda do país.

Como são muitas as cidades na região e tem muita coisa bacana para ver, minha dica é escolher uma cidade como ‘base’ e fazer viagens tipo bate-e-volta para os lugares mais legais. A maior parte das cidades pode ser conhecida em um dia só e as distâncias não são muito grandes, então escolhendo um lugar só para dormir, você evita ficar fazendo check-in e check-out nos hotéis, arrumando e dessarumando malas, etc.

Nossa escolha como cidade principal foi Marbella e nosso hotel lá era a grande extravagância da viagem: o Villa Padierna. Da sofisticada rede Ritz-Carlton, fica em um clube de golfe e tem toda a estrutura que um hotel deste porte exige: quartos grandes, cama super confortável, banheiros enormes – com amenities maravilhosas,  serviço impecável, café da manhã idem, servido na varanda com vista linda e uma piscina incrível.

O restaurante do hotel, que tem mesas em uma área externa muito bonita, tem consultoria de um chef estrelado e serve comida espanhola contemporânea muito boa.

O café da manhã, servido na sacada

A piscina com o hotel ao fundo

Uma vista noturna da área externa

Nós vínhamos de carro de Sevilla e aproveitamos para fazer várias viagens durante os dias em que estivemos lá, então além da própria Marbella -que tem um centrinho super agradável, onde só andam pedestres, cheio de cafés e lojinhas e quilômetros de praia- conseguimos visitar vários lugares diferentes na região. Quero fazer um post de cada um deles em separado depois.
De noite, a pedida é ir para Puerto Banús, a marina da região, onde iates milionários (como a humilde embarcação do rei da Arábia Saudita) dividem espaço com lojas sofisticadas, tipo Dior e Louis Vuitton, restaurantes e muitos bares, sempre lotados de turistas, principalmente ingleses e nórdicos. Depois do jantar, você certamente vai encontrar um lugar legal para tomar mais uma sangria e se quiser emendar, há muitas opções, com os melhores DJs do mundo na alta temporada.
Costa do Sol:
Como chegar? Há aeroportos em Granada e Málaga, com voos diários vindos de várias capitais europeias. A maioria das cidades tem estações de trem, bem como rodoviárias com ônibus que ligam toda a região e as estradas são ótimas para quem gosta de viajar de carro, pois além da paisagem ser linda, as distâncias não são muito grandes.
Quanto tempo ficar? Uma semana seria o ideal para conhecer várias cidades da região, combinada com mais alguns dias em outras cidades espanholas, como Sevilla e Granada, que também ficam na região da Andaluzia, Madri ou Barcelona.

Novos barzinhos no Rio

Sempre cheio de novidades, o Rio de Janeiro acaba de ganhar dois novos bares, que vêm se somar à infinidade de opções noturnas da cidade.

O primeiro deles é o DoiZ, que acaba de inaugurar no Humaitá. Do mesmo dono do já conhecido Meza Bar, que fica inclusive na mesma quadra, tem o mesmo conceito, mas com ambiente mais escuro, luzes de neon e música eletrônica. São dois lounges, um bar e um mezanino com mesinhas e os frequentadores são algo assim como RJ-meets-Berlin, meio alternativo, mas muito bacana.

O cardápio é muito bom, com petiscos diferentes e carta de drinques bem variada. Para comer, eu recomendo os canapés de bife a cavalo e o kebab de lombo de porco, ambos deliciosos, mas várias outras opções também pareciam ótimas: fish n’chips, wonton de rabada com molho de agrião, marmita de bolinhas de quejo curado, entre outros. Entre os drinks, cosmopolitan, apple martini e caipirinhas são os destaques.

Um dos melhores petiscos que provei ultimamente

A ourta novidade é o Q Gastrobar, do mesmo grupo do restaurante Quadrucci. Fica na Dias Ferreira, aquela rua ótima do Leblon que conta com vários outros lugares legais (como Venga, CT Boucherie, Sawasdee, Yalla, Carlota, etc.), e tem decoração moderna e elegante, com várias luminárias no teto, constrastando com travas de madeira e um sofá assinado por Zanini de Zanine. Além da releitura sofisticada de petiscos de boteco, como ovo de codorna colorida servido com maionese trufada, o bar serve tartares, mini porções em panelinhas Le Creuset, coxinhas de pato e dadinhos de tapioca (seriam inspirados na criação do chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó de SP?), entre outras delícias. Os drinques também seguem a linha de coquetelaria chique, com novas versões feitas pela bartender Lara Jennings com bebidas premium e destaque para o Aperol, drinque da moda na Europa.

DoiZ
Rua Capitão Salomão, 55
Humaitá
(21) 2179-6620
 
Q gastrobar
Rua Dias Ferreira, 617
Leblon
 (21) 2113-0564/2113-0594

Está chegando a Restaurant Week

A quarta edição do evento acontece de 10 a 23 de outubro em Curitiba e desta vez, vai contar com 56 restaurantes inscritos. O valor continua o mesmo: 29 reais para o almoço e 39 reais para o jantar, com direito a entrada, prato principal e sobremesa do cardápio especial do festival + 1 real para doação.  O preço não inclui serviço, bebidas e couvert.

Entre as novidades estão os recém-inaugurados Ayza Sabores de Origem e Arragui Bistrô e o maravilhoso Dop Cucina que, na minha opinião, é um dos melhores restaurantes de Curitiba. Também estão inscritos o C La Vie, o Challet Suisse, Duo, Forneria Belluna, Tratoria Lugana, Oli, Vin e Zea Mais, além de várias outras opções, para todos os gostos. Para almoço, o ravióli de sálvia servido com ragout de carne do Sel et Sucre é, sem dúvida, uma das melhores opções para curtir o festival.

Todas as informações de cardápio, restaurantes participantes e endereços estão no site www.restaurantweek.com.br. Não deixe de reservar antes de ir!

Ah, e se você for cliente Mastercard Platinum, a semana anterior é exclusiva para quem tem este cartão, começando já no dia 3.  Assim, você tem alguns dias a mais para aprovitar mais restaurantes! Mas a reserva tem que ser feita pelo serviço de concierge deles, no 0800 725 2025.

Joias de Elizabeth Taylor vão a leilão

Outra mostra que está dando o que falar é das joias de Elizabeth Taylor, que irão a leilão em breve, pela conceituada casa Christie’s.

A coleção da recém-falecida atriz, que continha algumas das mais belas e imponentes peças do mundo, como um diamante de incríveis 69 quilates, dado de presente pelo seu então marido Richard Burton, está avaliada em mais de US$ 150 milhões e, dada a comoção pública que causou o anúncio da venda, será exibida em oito cidades antes de ser efetivamente leiloada, para que o público possa ver de perto algumas das mais famosas joias da história. A Christie’s acaba de divulgar as cidades e datas das exposições:

  • Moscou
    GUM, Red Square 3
    15 September 11am-6pm
    16 September 11am-6pm
  • Londres *
    Christie’s, 8 King Street, St. James’s
    24 September  9:30am-5:30pm
    25 September  9:30am-5:30pm
    26 September  9:30am-12:30pm
  • Los Angeles * 
    MOCA Pacific Design Center, 8687 Melrose Avenue, West Hollywood
    13 October  12pm-5pm
    14 October  12pm-7:30pm
    15 October  10am-7:30pm
    16 October  10am-4:30pm
  • Dubai
    Jumeirah Emirates Towers, Sheikh Zayed Road
    23 October  2pm-10pm
  • Genebra
    Four Seasons Hotel, 33 quai des Bergues
    11 November  10am-5pm
    12 November 10am-5pm
  • Paris
    Christie’s, 9 avenue Matignon
    16 November  2pm-10pm
    17 November  9am-2pm
  • Hong Kong
    Hong Kong Convention and Exhibition Center, Wanchai
    24-27 November
    Viewing times to be announced
  • Nova York *
    Christie’s, 20 Rockefeller Plaza
    3-12 December
    Viewing times to be announced
  • De 13 a 16 de dezembro, acontecerá o leilão, na Christie’s do Rockfeller Plaza

– Nos locais em que há um asterisco ao lado, haverá custo para a entrada.

Vale lembrar que além de ter sido uma das mais belas e prestigiadas atrizes de Hollywood, causando comoção pelos papeis que interpretou e pelos escândalos que se envolveu (entre eles, oito casamentos desfeitos), Liz Taylor abraçou diversas causas humanitárias durante sua vida, principalmente ligadas à AIDS, tendo criado em 1991 a The Elizabeth Taylor AIDS Foundation, que dá assistência a portadores do vírus em vários lugares do mundo. Como última vontade, Liz deixou em seu testemento o desejo de que suas joias fossem levadas a leilão após seu falecimento e que a renda fosse integramente revertida à entidade. A casa de leilões também doará parte do lucro com entradas, eventos e catálogos à fundação.

Exímia conhecedora de pedras preciosas, Liz era capaz de identificar a procedência de um diamante e avaliar até mesmo sua qualidade, tendo sido proprietária de algumas das mais icônicas peças já produzidas pelas mais importantes joalherias do mundo.

Está sobrando um dinheirinho? Veja algumas peças e o valor inicial do lance:

Diamante ganho de presente de Ricahrd Burton em 1968, como 33,19 quilates: entre 2,5 e 3,5 milhões de dólares

Tiara produzida em cerca de 1880, presente de Mike Todd em 1957. Entre 60 e 80 mil dólares

Conjunto de esmeraldas Bulgari, presente de Ricahrd Burton de 1962 a 1967. O colar vai de 1 a 1,5 milhão de dólares e o pingente, de 500 a 700 mil dólares. A puseira, de 300 a 500 mil dólares e os brincos, de 150 a 200 mil dólares

Este colar foi desenhado pela própria Liz com o designer Al Durante, tendo como base a pérola La Peregrina, uma pérola do século 16 que é considerada ainda hoje uma das maiores e mais perfeitas do mundo e que foi presente de Richard Bruton, é claro, que a comprou na Cartier. Valor: de 2 a 3 milhões de dólares.

E o diamante de 69 quilates? Girls, hold you breath…

Link para maiores informações: Leilão Elizabeth Taylor na Christie’s

Marc Jacobs no Triennale de Milão

Acaba de ser inaugurada em Milão a mostra ‘Louis Vuitton: The Art of Fashion’, em homenagem a Marc Jacobs, diretor artístico da maison francesa.

Com curadoria de Katie Grand, que trabalhou com Jacobs desde 2003, a mostra trazuma oportunidade única de conhecer um pouco mais do trabalho do designer, que revolucionou a tradicional casa parisiense, levando-a a um novo patamar no universo da moda. A curadora analisou mais de 70 coleções da marca (do outono-inverno 98/99 até outono/inverno 11/12) , selecionando 30 looks com as mais significativas peças criadas pelo americano para a Vuitton durante todo este período, incluindo roupas, bolsas, sapatos e acessórios. O destaque da exposição (além das peças incríveis, claro) são as cabeças dos manequins, que foram substituídas pela icônica bolsa Speedy.

A retrospectiva, aberta no mesmo dia da nova boutique da marca em Milão, reforçou os rumores de que Marc Jacobs estaria se despedindo da maison francesa para assumir o lugar que era de John Galliano na Dior. Será???

A mostra acontece no Triennale, em Milão, até 9 de outubro e fica aberta de terça a domingo, das 10:30 às 20:30, ficando até às 23 às quintas e sextas.


Quem disse que comida na Inglaterra é ruim?

Quando viajo, uma das coisas que mais gosto de fazer é parar por algumas horas no meio do dia para almoçar, pois sempre saio muito cedo e neste horário, já estou precisando descansar os pés e comer alguma coisa. #Magalifeelings, eu sei…

Londres tem vários lugares legais para almoçar e como a-m-o comer, conheci todos que tive tempo. Vamos lá…

Minha primeira dica é o Sofra, um restaurante de comida turca que tem quatro filiais na cidade. Os pratos são super diferentes, com combinações inusitadas de ingredientes e muitas especiarias, bem diferente de tudo o que já tinha provado. Eles têm um menu de almoço que custa 8,95 libras por pessoa e um outro menu, chamado chef’s special que custa 12,95 e vem com doze pequenas porções dos pratos mais tradicionais da casa. Nós pedimos este último e adoramos cada um dos mini-pratinhos que vieram à mesa. O falafel, a salada de nozes e o folheado de espinafre são sensacionais!

Os vários pratinhos servidos

As carnes, que vêm numa panela de ferro

O segundo lugar que almoçamos muito bem foi o Patara, que foi recomendado para mim pela mesma amiga que me deu a dica do Sofra (muito obrigada Cami!) e é um restaurante de comida tailandesa muito especial. Também são quatro restaurantes na cidade, mas fomos no que fica em Knightsbridge, na Beauchamp Place (perto dos museus de História Natural e V & A e da Harrod’s) e além do ambiente super bonito e agradável e do serviço extremamente delicado, a comida nos surpreendeu, pela apresentação e pelo sabor.  Eles têm combos de entrada e prato principal por 12 ou 15 libras, incluindo camarões, pato, carneiro e muitas outras opções deliciosas (é até difícil de saber  que pedir). Os pratos são bem condimentados, com misturas bem diferentes de especiarias e curries, criando um sabor único.

O meu prato tinha vieiras enormes e camarões grelhados, além de vários pequenos aperitivos, todos maravilhosos!

O restaurante tem filiais em Cingapura, Taipei, Genebra e Bangkok.

Outro lugar gostoso e mais rápido para almoçar é o Ping Pong Dim Sum, um restaurante especializado no tradicional prato chinês que dá nome à casa. São diversas filiais pela cidade e ali a ideia é pedir vários pratos e dividir entre todos à mesa, mas há também aluns tipos de menu prontos, que são cobrados por pessoa. Escolhemos o ‘ping pong collection’, que vem com dez peças diferentes e é suficiente para um almoço, custando 9,95 libras para cada um. Para tomar, além de vários drinques, muitas opções de sucos e iced teas deliciosos.

O menu vem mais ou menos assim, com um dim sum de cada sabor.

O restaurante tem uma filial em São Paulo, mas duvido muito que haja algum menu por 9,95 dinheiros por lá…

O chef-celebridade Jamie Oliver também tem vários restaurantes em Londres e embora ele não esteja lá para cozinhar para você, ao menos os cardápios têm o DNA dele, com comidas em estilo caseiro, de receitas tradicionais e com muitos ingredientes frescos. Ele tem o Jamie’s Italian, italiano com locações em várias cidades do país, o Barbecoa, dedicado a carnes, em sociedade com um chef american e o Fifteen, que tem um projeto social muito bacana: a cada ano, seleciona alguns jovens carentes de 18 a 24 anos para treiná-los na cozinha, encaminhando-os depois ao mercado de trabalho com uma nova profissão. Não sei dizer a respeito de menus de almoço, mas os preços de todos eles são razoáveis.

Para um almoço gostoso e rápido, uma opção boa é o Busaba Eathai, também com váras casas pela cidade e que serve comida tailandesa, mas num esquema mais fast food que o Patara. Comida boa e  ambiente descontraído, com mesas coletivas. Tem preço bom e fica aberto o dia todo.

Não dá para esquecer do Food Hall da Harrod’s. Fica muito, mas muito cheio na hora do almoço, mas tem dezenas (ou talvez centenas) de opções de comidas para todos os gostos e bolsos. São diversos corners, que vendem de comida japonesa a chocolate, de embutidos a frutas exóticas, de crustáceos a sanduíches´, de pães a comidas prontas. Em alguns deles dá para comer no local, em outros, tem que comprar para levar. Mas o Hyde Park está ali pertinho e um piquenique num dos (raros) dias de sol de Londres é sempre uma boa ideia!

Um dos guichês de doces, que tem um folheado de creme maravilhoso!

Ah, e tem sempre os pubs, como o famoso The Cat & Mutton, que servem almoço praticamente durante todo o dia.

Uma dica para quem gosta de economizar: no site www.vouchercodes.co.uk, várias redes de restaurantes da cidade disponibilizam vouchers de desconto, fazendo com que comer em lugares gostosos como o italiano Carluccio’s ou o indiano Massala Zone fique mais em conta. Vale a pena olhar antes de ir!

Ambiente lindo + comida deliciosa + coquetéis ótimos

Um dos lugares mais bacanas que jantamos na viagem foi o restaurante Hakkasan. Dono de uma estrela Michelin, tem cardápio de comida chinesa contemporânea, decoração linda, drinques ótimos e é super bem frequentado.

Depois do grande sucesso do primeiro restaurante, que fica em Hanway Place, uma segunda casa foi aberta em Mayfair, que já está mais badalada que a casa-mãe. A decoração é muito original, com biombos pretos laqueados e entalhados com motivos chineses dividindo as salas, móveis no mesmo estilo e iluminação incrível.

Foi a única foto que achei do salão, mas ao vivo é mais bonito e aconchegante

 O bar também é muito bonito, com iluminação por trás das garrafas e uma lista de coquetéis super diferentes e muito bons. Recomendo o Hakka, que mistura vodka, saquê, lichia, coco e maracujá; o Lychee Martini e o Pink Mao Mao, que tem morango, melancia, vodka saquê e pimenta.

 

Um Hakka e um Pink Mao Mao

Para comer, a filosofia do restaurante é que os pratos sejam divididos e experimentados por todos na mesa. Assim, os garçons recomendam que o grupo peça algumas entradas e alguns pratos principais e divida.

Os dim sums

Como entrada, pedimos o famoso dim sum platter, que quase todo mundo pede lá e que além de ter uma apresentação linda, vem com vários sabores diferentes, como camarão, vieiras e shimeji. Todos estavam ótimos, assim como os dim suns vegetarianos que também pedimos e o crispy duck roll, que são rolinhos fritos com pato chinês, que estavam divinos.

Como pratos principais, pedimos roasted silver cod, spicy prawn, Peking style duck e stir-fry black pepper rib-eye beef, além de acompanhamentos. O meu era o de camarões(na panelinha na foto abaixo), mas acabei provando um pouco de cada (e gostando muito de todos).

Fomos atendidos por um garçom brasileiro (há vários no staff) e o serviço estava muito bom, valeu a gorjeta de 12,5% adicionada na conta de qualquer restaurante na cidade. Os coqueteis custam cerca de 10 libras, as entradas cerca de 15 e os pratos, de 18 a 40.

O sucesso do Hakkasan é tanto que já há filiais em Miami (no hotel Fontainebleau), em Abu-Dhabi e Dubai. Em Londres, o mais antigo fica em Hanway Place e o mais novo, em Mayfair, na chique Bruton St, em um prédio sem indicação por fora de que ali está um dos restaurantes mais badalados da capital inglesa.

A reserva antecipada é essecial e pode ser feita pelo site deles ou pelo OpenTable.

Voltei

Depois de férias maravilhosas, que incluíram férias da internet, e, consequentemente, do blog, estou de volta, com bastante novidade para postar!

Durante minha viagem, li muito, visitei muitos lugares legais, tirei muitas fotos e anotei muita coisa, que pretendo ir colocando aqui aos pouquinhos!